Evangelhos Sinóticos

Por: Sebastião Catequista

Introdução:

evangelhos sinóticos              O que é “evangelho” e o que são os “evangelhos sinóticos”? Evangelho é uma palavra grega “euanggelion” que significa “boa notícia”, “boa nova”. “Evangelhos” de outro modo, no plural, designa os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João. Entretanto, o termo “evangelhos sinóticos” designa apenas os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. São chamados assim, pelas semelhanças dos textos uns dos outros, mas que diferem pela sua teologia peculiar a cada evangelista. E sinótico? A palavra vem da língua grega, “Sinópticos” (sin = mesmo; ótica olhar). É olhar e ler o texto dos três evangelhos conjuntamente. Isto é, podemos colocar os evangelhos em três colunas, e perceber as semelhanças ou diferenças do texto. É um olhar de conjunto. É juntar os textos de modo que possamos perceber semelhanças e diferenças cada qual com sua particularidade.

            Ainda falando do Evangelho, o termo “Evangelho” é muito antigo na Igreja.  Já na pregação primitiva ele designava um termo técnico sem precisar de explicação. Ao que parece, no Primeiro Testamento a partir do Segundo Isaias, essa expressão já era usada para falar do arauto que proclama a soberania de Javé, inaugurando, por sua palavra, a era messiânica escatológica. O “portador de boas novas” do texto de Isaias 52,7, como mensageiro de alegre notícia anuncia a salvação como libertação. Eco dessa boa notícia vemos nos Salmos 96, 2.10. Em Isaias 61,1-11 o ungido de Javé anuncia a boa nova aos pobres e excluídos e o kairós (tempo) de Deus no meio do povo.

            No Segundo Testamento sobretudo nos Evangelhos é Jesus o “mensageiro” da Boa Nova messiânica (cf. Mc 1,1). Nele se cumpre a profecia de Isaias (Mt 11,4-6; Is 35,5-6; 61,1), o tempo da Salvação chegou, se tornou realidade.

            Em suas cartas, segundo os estudiosos, são Paulo utiliza o vocábulo “evangelho” 60 vezes. Aí o termo tanto pode significar o ato de proclamar a Boa Nova da Salvação quanto o conteúdo dessa proclamação. Para ele (são Paulo) a boa nova equivale a proclamação de Jesus em sua vida, morte e ressurreição como evento escatológico de salvação.

O caminho e contexto “teológico” dos evangelhos sinóticos

            Cada evangelista ao escrever o seu evangelho teve uma intenção, um destinatário e um contexto. Assim, Marcos foi o primeiro que escreveu seu Evangelho. A tradição diz que ele escreveu nos idos de 60/64 ou 70/75 em Roma; ou em Éfeso, segundo outra tradição. Seu escrito está marcado pelo contexto da destruição de Jerusalém; da perseguição aos cristãos; de uma igreja missionária e gentílica. De narrativa simples, sem muitos e longos discursos, ele parece ser mais coloquial e era usado na catequese catecumenal. Tem apenas 16 capítulos. Em seu evangelho Jesus aparece no palco da história já adulto; vem da pobre, desprezada e periférica Galileia e é batizado por João na Judeia, as margens do Jordão. Em Marcos há muitos títulos (Senhor, Cristo, Messias, Filho de David, Mestre…) dado a Jesus; é uma releitura do significado de Jesus ressuscitado, de modo que cada título é esvaziado de pretensões políticas como faziam os grupos contemporâneos a Jesus e lhe dá novo significado a partir da ressurreição. No evangelho, de modo geral, podemos ver que a sociedade é dividida entre ricos e pobres excluídos, doentes, pecadores, mulheres, crianças, escravos, estrangeiros e pescadores por um lado; há grupos religiosos e políticos, movimentos (sicários, bandidos, ladrões, salteadores…) contra o governo de Roma; e há os grupos sociais da classe média rica. São os doutores da lei, os fariseus, os saduceus, os sacerdotes, os herodianos, guardas romanos, governadores, etc. A lei e a religião são valores absolutos; e prevalece tradições orais e escrita. Além desse contexto da época de Jesus, a comunidade de Marcos também tem um contexto que está nas entrelinhas de seu evangelho; ela é marcada pela perseguição romana; e pela expulsão dos cristãos das sinagogas por parte dos judeus que os acusam de serem o motivo da destruição da cidade. Por isso que ele dá tanto valor a casa, pois aí se reúnem os cristãos. Praticamente a Igreja que Marcos vive é uma Igreja doméstica, excluída da sociedade, perseguida e destemidamente missionária. É compreensível por exemplo, o silêncio sobre a ressurreição de Jesus comparado aos relatos dos outros evangelhos. Em Marcos, se sabe da ressureição por uma revelação angélica; e toda a experiência com o Senhor ressuscitado se dá na Galileia e não na Judeia. No capítulo 16,9s é um acréscimo posterior feito pelo “revisor” final, haja vista que o evangelho foi interrompido abruptamente.

            O evangelho de Marcos é o mais próximo do Jesus histórico e está contido todo ou quase todo nos demais evangelhos sinóticos. Pelo menos, seu enredo é copiado por todos os evangelistas. Marcos é um evangelho de catequese para os iniciantes no caminho de Jesus e na participação da comunidade.

Para fins catequéticos, o esquema abaixo mostra a organização da história de Jesus pelas suas andanças geográficas. Esse esquema do Evangelho se encontra na Bíblia de Jerusalém.

  • Preparação: 1,1-14;
  • Ministério de Jesus na Galiléia: 1,14-7,23;
  • Viagens de Jesus fora da Galiléia: 7,24-10,52;
  • O ministério de Jesus em Jerusalém: 11,1-13,37;
  • A paixão e ressurreição: 14-16.

            Mateus é o evangelho que foi escrito entre os anos 80/90 no Norte da Galileia e da Síria para a catequese de sua comunidade. Essa (comunidade) é marcada pela vida do ressuscitado e pelas tradições do Primeiro Testamento. São judeus cristãos; antigos prosélitos do judaísmo (pessoas que não eram judias, mas, se converteram a religião judaica); e um número significativos de gentios pagãos. Todos eles aderiram a Jesus e a sua comunidade de seguidores. Internamente a comunidade vive conflitos que estão presentes no texto que Mateus escreve (cf. Por exemplo, capitulo 18,1-4. 15-22). Sua comunidade está inserida também no contexto da queda de Jerusalém, da perseguição aos cristãos e das controvérsias com as comunidades judaicas. Nesse meio se perguntam entre outras coisas pelo sentido da vida, da fé cristã e de sua presença como comunidade nessa sociedade e, à a luz do ressuscitado, busca compreender e viver sua adesão a Jesus de Nazaré. Tudo isso encontramos “por trás das palavras” do texto de Mateus. Mas Mateus tem muito mais… no seu escrito ele usou como fonte o evangelho de Marcos (cerca de 80% de Mc está em Mt – com 600 versículos!); ele tem em comum com Lucas 230 versículos do evangelho de Marcos; e ele usou também uma outra fonte que os especialistas e a tradição teológica moderna chama de “fonte Quelle” (um conjunto de textos próprios que estão contidos nos evangelhos, mas que originalmente foi perdido); além de seu próprio material onde cerca de 330 versículos é do próprio Mateus, em seu evangelho. Mateus organiza seu evangelho em cinco partes contendo narrativas e discursos, mais introdução e conclusão. Seu escrito se assemelha, como disse acima, ao Pentateuco; isso já dá uma ideia de sua teologia, destinatário e conteúdo: Jesus é o Senhor que superou as Leis, Tradição e costumes judaicos, sendo o realizador das Promessas e Profecias do Primeiro Testamento; sendo inclusive, o novo Moisés (que dá nova lei [Sermão da Montanha] para o novo povo de Deus); o novo Profeta (mais que Elias o pai dos profetas); o realizador do Reino de Deus. Seu autor, Mateus, vai mais longe, mostra a sua comunidade não só a Nova Lei, mas como se relacionar com Deus, O Pai; fala da acolhida aos excluídos; do perdão sem medida; da oração; do seguimento a Jesus acima de qualquer coisa, inclusive família; fala da caducidade das tradições e da abertura para o novo, se abrindo como comunidade missionária em seguimento a ordem de Jesus. Ele foi crucificado pelas estruturas injustas, a mesma que persegue seus discípulos; mas que ressuscitou e essa deve ser a fonte de sua fé e sua esperança nesse mundo de conflitos até que o Senhor venha.

Podemos perceber no evangelho de Mateus a seguinte organização, segundo o esquema da Bíblia de Jerusalém.

O nascimento e a infância de Jesus: 1,1-2,23;

A promulgação do Reino dos Céus: 3,17,29

2.1. Parte narrativa: 3,1-4,25;

2.2. Discurso: O sermão sobre a montanha: 5,1-7,29;

A pregação do Reino dos Céus: 8-10;

3.1. Parte narrativa: Dez milagres: 8-9;

3.2. Discurso apostólico: 10;

O mistério do Reino dos céus: 11-13,52;

4.1. Parte narrativa: 11-12;

4.2. Discursos em parábolas: 13,1-52;

A Igreja, primícias do Reino dos Céus: 13,53-18;

5.1. Parte narrativa: 13,53-17;

5.2. Discurso eclesiástico: 18

O advento próximo do Reino dos Céus:19-25;

6.1. Parte narrativa: 19-23;

6.2. Discurso escatológico: 24-25;

A paixão e a ressurreição: 26-28.

A comunidade de Mateus conhecia a caminhada das comunidades de Paulo, Lucas e Marcos.

            Lucas é o terceiro evangelho dos sinóticos. Escreveu sua obra em duas partes, Evangelho e Atos dos Apóstolos. Só faz parte da obra sinótica o Evangelho. É sobre ele que abordamos aqui.

            Para Lucas, a história de Jesus e de seus seguidores é uma obra do Espírito e que vem desde o Primeiro Testamento. A História da Salvação é uma obra de Deus na vida do Povo; e por isso mesmo, seus primeiros capítulos (capitulo 1 e 2) fecha um ciclo (o Antigo Testamento) e abre uma nova etapa da História em Jesus e na Comunidade Cristã (Novo Testamento). Esse age com a força do Espírito, e dá esse Espírito à Comunidade nascente (Atos dos Apóstolo) fazendo com que a Palavra siga adiante até a consumação dos tempos.  Mas, qual o contexto de Lucas, seus destinatários e o que o define como evangelho sinótico? Lucas é tido como colaborador de Paulo (cf. Fm 24; Cl 4,14; 2Tm 4,11) e escreveu o evangelho entre os anos 80/85 (ou 90/95 entre os estudiosos a data é divergente) na região da Grécia ou da Alexandria ou mesmo em Cesaréia, não se sabe ao certo. Em seu escrito, dedica o texto a um tal “Teófilo” (= grego “amigo de Deus”) que pode ter sido o financiador de sua obra; ou também, pode indicar as comunidades para as quais escreve. Essa comunidade está vulnerável aos perigos da crise que passa a sociedade dentro do império romano. A própria comunidade está em crise por  causa da separação entre cristãos e judeus; o contexto político e cultural não é favorável para o caminho da salvação, há novas propostas onde o dinheiro, o prestigio, o poder, a sabedoria, o status são valores que dão aparência de segurança e estabilidade e muitos cristãos são tentados a seguir esse caminho (2Tm 4,10a); há crise de identidade e cansaço e todos esperam uma vinda de Jesus que restaure Israel imediatamente (cf. At 1,6s); na comunidade que é formada em sua maioria por gentios-pagãos precisa de uma catequese que assimile todo processo da “história da salvação” tendo Jesus como chave de interpretação. Por isso que, no evangelho é forte a mensagem da misericórdia (cf. Lc 15 ‘coração do evangelho’); da acolhida aos excluídos; da escuta da Palavra e do Espírito que está com Jesus e que será dado aos discípulos; as crianças, as mulheres [viúvas, prostituídas, jovens, ou mesmo ricas, mas que exerce um papel social à sobra do marido [homem] e que são despossuídas de protagonismo e dignidade própria, já que sua dignidade depende do marido] (cf. Lc 8,1-3); os estrangeiros, os pecadores e cobradores de impostos, etc. Todas essas categorias de pessoas contemporânea a Jesus e os cristãos das comunidades paulinas onde Lucas atua tem em comum em contextos diferentes, o anúncio da Boa Nova da Salvação mediante a adesão a Jesus vivo e ressuscitado. Para elas se dirige o Evangelho. E esse evangelho tem muito de semelhanças com os dois sinóticos, uma vez que Lucas pesquisou (cf. Lc 1,1-4) e sabia da existência dos evangelhos de Marcos e Mateus, mais uma outra fonte (fonte Quelle) que ele usou além de sua própria anotações.

A composição literária do terceiro evangelho pode ser dividida em quatro partes: 1. Introdução geral; 2. Missão de Jesus na Galiléia; 3. Subida para Jerusalém; 4. Em Jerusalém.

  • Introdução geral: 1,1 – 4,13;
  • Missão de Jesus na Galiléia: 4,13 – 9,50;
  • A subida para Jerusalém: 9,51 – 19,27;
  • Em Jerusalém: 19,28 – 24,53.

Com seus 1.149 versículos, Lucas é o mais longo dos evangelhos sinóticos. Comparando o seu esquema com o esquema de Marcos, notam-se três acréscimos ou interpelações: 1,5 – 2,52; 6,20 – 8,3; 9,51 – 18,14. Como boa parte destes acréscimos se encontra também em Mateus, os estudiosos concluem que Lucas e Mateus se utilizaram do evangelho de Marcos e também de uma outra fonte.

            Enfim, cada evangelista tem sua própria fonte de pesquisa; estilo de escrever o texto; uma leitura da realidade em que está inserido os seus destinatários bem concretos; e o que achou importante leva em consideração no seu escrito. Por trás de cada texto está inserida de certo modo, nas entrelinhas, essas duas realidades: a de Jesus e da Igreja nascente. E isso é importante ter diante de nossas vistas, porque ajuda muito na compreensão do texto. São pequenos detalhes, informações, palavras, jargões, que nos dão uma ideia precisa do que o autor está querendo comunicar, dizer. Desse modo, devemos compreender que mais do que ‘história’ ele está fazendo uma ‘releitura teológica’ dos fatos e reinterpretando a mensagem de modo que seu ouvinte compreenda a largueza e a profundida da fé que professa.

            Daí porque os Sinóticos. Não são coincidências, nem tão pouco falta de informação entre os redatores, e muito menos uma mera cópia do que um disse e outro ‘arremedou’, copiou. Isso não, de jeito nenhum. Cada história semelhante ou “repetida” por um ou por outro evangelista na verdade é uma ‘releitura’ a partir de sua visão e interpretação teológica no contexto em que sua Comunidade (destinatários) estão inseridas. E para entendermos e vermos isso, numa leitura atenta colocamos os textos dos três evangelistas (Mc, Mt e Lc) em paralelos. Desse modo, teremos uma visão completa onde notaremos semelhanças e diferenças cujo olhar teológico e catequético nos mostra a intenção de cada autor e a mensagem contextualizada.

            Façamos abaixo um pequeno exercício para melhor assimilar o que estamos falando.

Quadro Sinótico

            Apresentamos um texto para análise. Recomendo que, ao fazer esse exercício com sua Bíblia, confira o rodapé da mesma, pois há sempre boas explicações que ajuda a compreender o texto.

O Batismo de Jesus (Bíblia Edição Pastoral – versão online)

sinotico2

 

Analisando o texto acima. Percebe as diferenças e semelhanças? Quais os personagens em cada texto? Quais os locais que estão no texto? Quais verbos, substantivos, adjetivos? Esteja atento as palavras que definem tempo [noite, dia, hora, inverno, verão, outono, inverno, presente, passado, futuro…etc), local. Não há nada difícil. Se pensar assim, você não progride, põe entrave para ‘ver’ o diferente e compreender o que está diante de você. Às vezes, o problema é que você só ler, ler, ler já pensando na mensagem, já com uma ideia fixa na cabeça, impedindo de ‘ler’ o texto pelo texto segundo a intenção do autor; e depois, não aguça a curiosidade, procurando ler informações sobre aquele texto.

Vejamos. Mateus e Marcos informam que Jesus veio da Galileia. Mc acrescenta ‘de Nazaré’, Mt omite esse detalhe. Lc nada acrescenta, mas nos dá uma informação que Mt e Mc não dá nesse começo, ‘o povo’. Já temos aí uma diferença significativa.

Em Mt há um diálogo entre Jesus e João. Mc e Lc o omite. Na cena seguinte, Mt diz que o céu se abriu e Jesus viu o Espírito como pomba; Mc diz que Jesus viu o seu se rasgando e o Espírito desceu como pomba; Lc diz que o céu se abriu e o Espírito desceu em forma corpórea; No verso seguinte, que é uma citação de Isaias 42,1s e do Salmo 2, 7, a ideia é a mesma e na escrita não se diferencia muito nos três.

A pergunta a responder agora é: Porque? O que há por trás das diferenças? Bem, aí precisa ler, ler, pesquisar… porque isso ajuda a compreender melhor a mensagem. Mas no geral podemos dizer o seguinte: Mateus dá uma pista no seu texto importante, cumprir a justiça (lei). Aí lembra o que dissemos acima no bloco anterior sobre a teologia de cada evangelista. Ou seja, Mt nos diz que o batismo de Jesus é para levar ao cumprimento da história e promessas do Primeiro Testamento, que é o cumprimento da Torá (a Lei – coração de Israel, e que na igreja primitiva de sua comunidade é forte essa leitura [confira acima). Lembra que Mt está organizado em 5 livros como o Pentateuco. Mc nos diz que o batismo de Jesus é um rasgo [palavra forte, da ideia de violência, de irrupção, de força] na história, pela sua teologia, nos quer dizer: Jesus recupera os excluídos, os pobres, que o reino é uma irrupção de Deus na história sem muitas palavras e explicações. Lc dá ênfases ao Espírito, o batismo de Jesus é assumir o Espírito e o que Ele fará por meio de Jesus, daí a oração de Jesus. Lc é o único que põe Jesus rezando.

            Você encontrou mais alguma coisa nessa sinopse? Viu como é fácil? Na medida que você for treinando, lendo, comparando… vai “pegar a manha” e como num instante vai ficar “experts” no assunto. E para que? Para melhor compreender o texto e sua mensagem e saber o que cada evangelista quis ao escrever daquele jeito. Não há mistério, há leitura e dedicação.

            Então, que tal ver alguns textos a mais? Exercite esses textos:

  • Mt 4,18-22; Mc 1,16-20; Lc 5,1-11 (Vocação dos discípulos)
  • Mt 14,13-21; Mc 6,30-44; Lc 9,10-17 (Multiplicação dos pães)
  • Mt 17,1-13; Mc 9,2-13; Lc 9,28-36 (Transfiguração)
  • Mt 28,1-10; Mc 16,1-8; Lc 24,1-12 (As mulheres no sepulcro)

É isso aí. Cada evangelista tem toque especial. A mensagem é sempre a mesma, porém contextualizada em realidades diversas, com interpretação e olhares próprios. E isso é a ‘palavra de Deus’ ‘por trás das palavras’ dos textos bíblicos.

____________________________________________

Bibliografia Consultada:

Latourelle, René. Jesus existiu? História e Hermenêutica. Aparecida, SP: Editora Santuário,1989.

Marconcini, Benito. Os Evangelhos Sinóticos: Formação, Redação, Teologia. São Paulo, SP: Paulinas, 2007.

Armando Gameleira. Luiz Correia. Sebastião Soares. João Júnior. Evangelho de Marcos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.

CNBB. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ele está no meio de nós – O Semeador do Reino – O Evangelho segundo Mateus. São Paulo -SP, Paulinas, 1998.

CNBB. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Hoje a Salvação entra nesta casa – O Evangelho de Lucas. São Paulo -SP, Paulinas, 1997.

Dattler, Frederico,sdv. Sinopse dos Quatro Evangelhos. São Paulo, SP: Paulus, 1986.

3 Comentários

  1. É diminuta a elite desconhecida dos bandeirantes do evangelho. É e sempre foi. Talvez será sempre. Chiquérrimo isto!. O enigma nos enleva, nos atropela e nos instiga ou nos mantém à distância e totalmente indiferentes. Por vezes somos à margem da história, auto-suficientes, arrogantes, ingênuos, inocentes, competentes e inconscientes e por vezes até insolentes. Com muita ética de uma União Soviética, somos que nem revolver na mão de macaco malabarista, damos tiros pra todo lado, inclusive contra nós mesmos…

Deixe um comentário para Monica Cancelar resposta

Seu e-mail não será divulgado.


*