Volta e meia, nos encontros de formação dos catequistas, nos deparamos com perguntas onde está evidente uma questão pedagógica e metodológica: como fazer o encontro de catequese com os meus catequizandos? Dai, entendo que tanto os iniciantes como os veteranos têm dificuldades de aplicar o método de interação fé e vida, e desconhecem a prática do ensino. É claro que catequistas não são professores e não precisam necessariamente ter formação ou ser formado em pedagogia ou magistério, e nem deveriam, uma vez que, na catequese, apesar de haver transmissão de conhecimentos, não é o fundamental, até porque, não se trata de aula, mas de encontro. Encontro com uma pessoa e sua mensagem de vida, que nos interpela e nos envia para a vida com a força do seu espirito. Catequista não é professor e catequese não é escola e nem aula, apesar de haver forte semelhança, pois, o que difere um do outro é justamente seu conteúdo e objetivo.
Mas, contudo, se faz necessário aos catequistas pelo menos ter noção de algumas regras, conceitos e praticas de ensino, como também, saber conduzir um grupo, uma turma de acordo com objetivos traçados, metas à cumprir.
Na catequese, as coisas não devem acontecer de qualquer jeito e de modo alheatório, é necessário um planejamento, uma lista de conteúdos de acordo com a realidade da comunidade e dos catequizandos, se precisa fomentar a convivência comunitária de seus membros, vivenciar a fé e a vida de modo amplo, espiritual, social, celebrativo e interagir constantemente.
Então? Como fazer um encontro de catequese? O primeiro passo é que o catequista deve se preparar anteriormente para dar o melhor de si para o Senhor e seus irmãos catequizandos. Deve conhecer o tema do encontro, as leituras bíblicas. Deve buscar de modo criativo, dinâmicas, cânticos e material didático adequado ao tema e a idade de seus ouvintes. Deve até mesmo perscrutar como poderá tal tema incidir na vida de seus catequizandos. Ter compreensão de que é um encontro, um encontro de todos (catequista e catequizandos) com o Senhor através de sua Palavra.
O segundo passo, é seguir de modo seguro uma rotina flexível com o método de interação fé e vida na seguinte ordem: acolhida; oração inicial; anunciar o tema; ver (aplicar dinâmicas conforme o tema) e partilhar a realidade; iluminar essa realidade através da escuta da palavra; agir (pequenas atividades pessoal/comunitária) exercitando tarefas tanto no encontro como fora dele em vista de experienciar/aprofundar o aprendizado; celebrar de modo criativo (oração espontânea, oração dos salmos, orações tradicional); avisos; e despedidas fraternas. Eis o esqueleto, ou melhor, o roteiro a ser seguido, de acordo com o método de interação fé e vida (ver, iluminar, agir, celebrar).
O catequista deve acolher afetivamente seus catequizandos, afagar, conversar, interagir com cada um sem esquecer nenhum; em seguida deve fazer a oração inicial que pode ser organizada com um grupo de catequizandos, ou somente a invocação ao Espirito Santo; em seguida anunciar o tema a ser refletido nesse encontro; logo após, organizar o grupo para praticar uma dinâmica conforme o tema e que todos possam participar, dar sua opinião, interagir; dando sequencia ao roteiro o grupo apresenta suas impressões, partilha suas descobertas, dúvidas, surpresas, alegrias; logo em seguida, temos o momento importantíssimo do encontro: o iluminar. Aqui, acolhe-se de modo solene a Bíblia Palavra de Deus, o catequista faz a leitura (que pode ser dramatizada, assistida, sonorizada, contada com arte [fantoches], etc); depois pede silencio para interiorizar e na sequencia dar a explicação com as devidas anotações e lições para a vida, complementando com o que foi feito no momento do ver; feito esse momento, então passa-se para o momento seguinte, que é o agir. O agir constitui-se de atividades tanto pessoal, quanto em grupo, pode ser no recito do encontro ou na comunidade. Essa atividade é uma assimilação e pratica do ouvimos na leitura e do aprendizado do encontro. Depois do agir temos naturalmente o celebrar. Celebrar pode ser feito com algumas orações (salmos, jogral orante, cânticos), meditação, ou uma pequena partilha fraterna (lanche, musicas) seguida de uma oração; e por último anunciar alguns avisos, terminando o encontro com uma saudação fraterna (como no inicio) de despedidas a todos e por todos.
Tudo isso pode constituir um roteiro para os encontros que com o passar do tempo se torna a marca do grupo e do catequista. Deve-se também entender que tal roteiro é flexível e não constitui algo rígido. Sem sombras de dúvidas um manual contendo um roteiro de temas, a Bíblia (que nunca deve sair da catequese) como livro principal, um bom método para os encontros e catequista bem preparado, certamente que a catequese e os catequizandos ganham em qualidade e em vontade de viver e testemunhar a sua fé na comunidade. Eis aí então nossa sugestão e resposta a tantos catequistas que nos encontros nos pede ajuda para exercer bem sua tarefa catequética na pratica. Bom proveito.
Amei este material de apoio já uso tudo isso! esse documentário mim fundamentou minha prática catequética.
Eu tambem. Sou Criscencio. Eu amo a minha vocacão de ser catequista, porque, foi Jesus que mim escolheu, e eu aceitei. Espero k este ano as coisas seja melhor.
muito bom comentário, mas nossos sacerdotes são muito atarefados devido poucas vocaçoes, seria bom se religiosas , seminaristas dessem uma passada nos encontros 1 vez por mês.Daria muitos frutos.Quem sabe esta sugestão seria uma boa em 2016.
Sou catequista e essa missao a mim foi determinada por Deus. Mais quero me aprofundar mais a essa missao,
Eu, Rosy,sou catequista,adoro essa missão,por que essa vontade vem é da minha AURIA.Gostaria que as pessoas se conscientiza-se que essa missão não é por vaidade, por lazer pessoal,mas um dever a cumprir. Que legal se os nossos Coordenadores e Padres fosse mais presente nas salas, analisa-se de verdade o desenvolvimento das crianças, acho que ia fazer uma diferença por toda vida na vida dos catequizandos. Mas por ser uma missão comunitária e voluntária ha muitos catequistas na ignorância e sem conhecimento que precisa de formação. Penso que um Catequista encontra sua felicidade como cristão nos caminho do SENHOR. Hoje vejo muita exigência na igreja, mas também um descontrole no proposito que exigem a DOUTRINA: tem muitas festas, muitas ações que não tem fundamento para um crescimento comunitário, muito preconceito, e desprezo com o próximo, muita gente oprimida nos vale da vida,que foram catequizado e fraquejaram, e por falta de apoio moral e espiritual, essa é a realidade dos nossos catequizando hoje, se os primeiro catequista que são os pais não dá fruto, o catequista que é apenas catequista não vai dá também. Por que um bom catequista, ele trabalha com o possível para DEUS, e a UNÇÃO agi fazendo o impossível na vida de qual quer criatura. A missão de catequista tem que ser a valiada pelo seu desenvolvimento,conhecimento,disposição e acima de qualquer outra coisa fazer diferença na caminhada de seus catequizando.EU AMO MINHA RELIGIÃO E DEFENDO COM O MEU SANGUE SE FOR PRECISO,PRINCIPALMENTE QUANDO SE TRATA DAS NOSSAS CRIANCINHAS.
Parabenizo, pelo artigo pois é um método que vem nos ajudando muito.
Gostaria, de dizer que uso também dinâmicas e brincadeiras, que tem a ver com o tema do encontro e é maravilhoso ver a participação e a atenção dos catequisandos.Um abraço a todos.