Reunião de pais e mestres?

familiaÉ preocupação para os catequistas e coordenação de catequese a reunião com os pais dos catequizandos. Geralmente se tem a ideia de que é uma reunião como “reunião de pais mestres” colegial. Não é bem assim, uma reunião de catequistas com os pais dos seus catequizandos não é e nem deveria ser uma reunião de pais e mestres. Motivo: catequistas não são professores e nem dão “aula” de uma matéria singular. São, isso sim, facilitadores e pregadores da palavra. Suas reuniões não são aula (ainda que se dê a entender assim), mas encontro, onde o Senhor vivo e ressuscitado se faz presente, e a matéria principal é a escuta, meditação e assimilação da palavra com metodologia própria à cada idade e realidade.

Nesse caso, as reuniões com os pais dos catequizandos, primeiro, têm caráter de escuta assimilação e partilha dessa palavra ecoada (catequese é ecoa) na vida dos catequizandos; segundamente, tem o caráter de administração e acompanhamento da turma, no sentido de avaliar processos, métodos, passos pedagógicos, etc; e terceiramente, tem o caráter de “catequizar” os pais na perspectiva de que, também eles, precisam ouvir e se deixar moldar conforme a palavra de Deus. Nesse caso, também o catequista está dentro desse processo, uma vez que a palavra nos atinge a todos. Daí entender porque catequista não é “professor” e o encontro com os pais não é “reunião de pais e mestres”, porque seu caráter é diferente e sob perspectiva de fé. Mas, e então, quais as maiores dificuldades enfrentada por você catequista e vocês coordenação? Qual a sua experiência nesse assunto? Eis uma provocação para aqui partilharmos nossas experiências…

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