Jo 20, 19-31: A cegueira do Mundo

jpO maior acontecimento da história humana e de tudo criado já aconteceu, não vai mais acontecer. Porém custa ao mundo crer, porque sua miopia é de outra ordem: da falta de fé. Explico!

Certa vez um grande padre teólogo, mas de uma humildade quase extrema (?!), pois, se bem me lembro, ele é doutor e formado em tudo que é “logia”, sem contar que é colaborador de um desses órgãos internacionais de pesquisa (notícia que soube de terceiros entre outras, que corre entre aqueles que lhe foram alunos, inclusive eu) e, que por isso mesmo, sabe do que tá falando. Pois, bem, um certo dia num dessas semanas teológicas que acontecem por ai, ele questionando os presente assim comentou.

– Qual é a maior novidade ou acontecimento da humanidade desde a criação?

Muitos, evidentemente, dos que ali estavam responderam:

– O computador!

– O homem ter ido a lua e conquistado o universo!

– A descoberta do Genoma!

– A descoberta do DNA… da cura da AIDS, do câncer… de extraterrestre…!

E assim, todos arriscavam alguma resposta, quando de pronto ele então falou:

– Gente, o maior acontecimento, a maior revelação, a maior e constitui uma novidade ainda não ultrapassada é: a RESSURREIÇÃO DO SENHOR! E essa não vista a olhos nus, por ser algo inerente, é dado de fé. Nada do que aconteceu antes ou que venha acontecer na história humana ou do cosmo modificará esse fato e verdade, depois da própria Existência.

E arrematou.

– Por enquanto, ela é algo que nos escapa a concretude e ao nosso olhar, porque de algum modo Deus tem seus planos e os revela na medida que nossas capacidades possam compreender. Enquanto não, resta-nos a fé.

Pois é amigo leitor internauta, eis a nossa reflexão para hoje, para essa semana, para toda vida. Neste evangelho (Jo 20, 19-31) que proponho para nossa meditação de hoje, sobressai a personagem de Tomé. Ele nos é por assim dizer, símbolo de todos e todas que ainda neste mundo não consegue dar um passo a frente, que precisa de sinais para crer. E o maior sinal que o cristianismo pode oferecer é sua trajetória de pecados e vitórias, sua fé e testemunho de tantos e tantos que apostaram nisso: Jesus de Nazaré, em tudo humano como um de nós, mas que sob a graça do amor divino, ressurgiu da morte e possibilitou à Existência a perenidade e a eternidade, tal é o significado mais profundo desse ato: re-viver.

Por isso, creia-me, a História não caminha para a destruição, para a morte, mas para a vida e vida eterna. A palavra final não é a morte, mas a vida. Bendito seja Deus.

1 Comentário

  1. a humanidade e as suas concupiscência desenfreada,como estão indo; no final só restará uma tremenda decepção a morte eterna de apocalipse.

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