A Espiritualidade do Santo Nome

            “E ele se pôs a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” Lc 18,38.

 jesus           Quando se fala de espiritualidade, vem à mente aqueles movimentos cuja origem está ligada a um conjunto de doutrinas e praticas orantes,  derivados de líderes espirituais do passado, cuja vida no seguimento a Jesus foi para seu tempo uma luz; e que se tornaram para as gerações posteriores modelos de santidade, de religiosos e de seguidores do mestre de Nazaré. Dessa forma, temos, por exemplo, na igreja católica diversos movimentos espirituais derivados das experiências desses que fomentaram com suas vidas o caminho de seguimento a Jesus.

            Genuínas correntes de espiritualidades tomaram vulto e atravessaram os tempos, tendo cada dia mais adeptos e mesmo em tempos modernos, quando a religião parecia ser algo obsoleto, cresceram consideravelmente. Tais correntes fomentaram novo olhar sobre a religião mostrando sua validade e eficácia. É o caso, por exemplo, da corrente espiritual do Mantra, ou melhor, e popularmente dizendo, a espiritualidade do Santo Nome de Jesus.

            Essa espiritualidade consiste em repetir de modo simples, profundo e eficaz o nome do Senhor. Tal atitude de modo singular promove no seu praticante um estado de atenção amorosa; um espirito consciente; uma postura diante da pessoa de Jesus que gera comunhão com Ele; e um preenchimento do vazio da vida de modo que Sua santa Presença fica impregnada no discípulo praticante-ouvinte causando uma união geradora de compromisso cada vez mais vinculada com o Mestre e com a sua causa primeira, o Reino de Deus.

            Por trás dessa espiritualidade tem toda uma tradição histórica, toda uma cultura e uma escola de mestres que apontam suas imensas riquezas e benefícios tirados desse tesouro escondido.

            Hoje, cresce cada dia mais esse movimento espiritual e essa forma de orar. Homens e mulheres que creem de algum modo na eficácia da oração são convidados a praticar essa forma de orar, tendo como ponto central a pessoa de Jesus e seus sentimentos, de modo que fazendo a experiência possa-lhe ser desvelado em sua pessoa a “riqueza insondável, a largura e o comprimento” do evento Jesus, levando-o a testemunhar ao mundo como o Senhor vivo e ressuscitado agindo na história.

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